Jotta Paiva - Jornal de Fato
Luís Gomes – Depois de muita polêmica sobre a existência de jacarés em um açude particular do município, foi divulgada a foto de um dos animais. O estudante Marcelo Vieira, que mora há alguns metros do local, passou os últimos dias na espreitada para conseguir captar a imagem do bicho.
Ele explicou que esteve no local por várias vezes nas margens do açude, mas devido o barulho das folhas com a sua proximidade acabava espantando os jacarés. Marcelo contou com a ajuda do amigo Alguiberto Morais para conseguir a fotografia e confirmar a existência dos répteis no manancial.
A notícia do aparecimento de um jacaré no açude, localizado na zona urbana da cidade, deixou parte da população curiosa e ao mesmo tempo assustada.
A primeira informação partiu do professor Luciano Pinheiro, que assim que soube da notícia comunicou o fato ao presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (CMMA), Domingos Afonso Neto, que, por sua vez, informou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) da cidade de Mossoró.
Uma equipe do Ibama foi deslocada na manhã do último dia 4 com o intuito de capturar o réptil e levar para um local seguro, para evitar o risco de o animal ser morto por caçadores ou pelos moradores. O açude está localizado a menos de cem metros de uma avenida importante da cidade.
De acordo com o caseiro da família Rocha, a quem pertence o açude, o jacaré, que mede cerca de um metro e meio, costuma aparecer a partir das 10 da manhã para tomar sol. Já eram mais de 13h, quando a equipe do Ibama chegou ao local onde foi identificado o animal. No local os técnicos constataram que se tratava de dois jacarés, e não um como havia sido anunciado a princípio.
Os funcionários do Ibama informaram que não foi possível fazer a captura, devido os riscos de acidentes, já que se trata de animais de grande habilidade dentro da água. Na oportunidade, eles alertaram aos moradores do setor para que não entrem no açude.
Até o momento ninguém soube informar como os jacarés foram parar em Luís Gomes. Comenta-se apenas a possibilidade de alguém ter trazido os animais ainda pequenos e soltado dentro da água.
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