- Publicado por: Robson Pires
Semana passada comentei neste Blog, meio que disfarçadamente, que o deputado estadual, Vivaldo Costa, PR, articulava nos bastidores, para que o PR presidido no Rio Grande do Norte pelo deputado federal seridoense, João Maia, estivesse no palanque da deputada federal, Fátima Bezerra, PT, nas eleições municipais de outubro.
De tudo um pouco na vida política de Caicó e deste Estado este blogueiro já viu o papa-jerimum fazer. Sua capacidade de articulação é incontestável. Ele é um artista na política. Mesmo nos momentos mais difíceis Vivaldo conseguiu dá a volta por cima.
De um a dez eu diria que ele já está com um nove para fazer o PR apoiar a candidatura de Fátima Bezerra. E não será com briga! Será com sensatez. Ele sabe o que faz. E dá nó em pingo d’água.
Vivaldo Costa vai de Fátima Bezerra, para prefeita de Natal, o que não é nenhuma novidade. Vivaldo estará aonde a Governadora Wilma de Faria, PSB, estiver.
A propósito, a deputada estadual Micarla de Sousa deseja o apoio do PR de Vivaldo Costa em Natal e manda o seu PV ficar contra a candidatura a reeleição de Bibi Costa, PR, irmão de Vivaldo Costa, em Caicó. Assim é bom demais!
terça-feira, 20 de maio de 2008
MP FAZ RECOMENDAÇÕES A PREFEITOS DO SERIDÓ
O Ministério Público do Rio Grande do Norte, através da promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública da Comarca de Currais Novos, enviou uma notificação aos prefeitos municipais e aos secretários municipais de saúde de Currais Novos, Lagoa Nova e Cerro Corá com a recomendação de que adotem as medidas administrativas necessárias para garantir o atendimento à população em casos de suspeita de dengue. Os prefeitos ficam incubidos de fazer valer todas as determinaões do MP e, caso haja desobediência as prefeituras podem ser punidas com medidas judiciais. Diante do estado agravante da doença em diversos municípios, o procurador Geral da Justiça, José Augusto Peres, convocou todos os promotores do estado e determinou que entrassem na luta contra a dengue. Foi feito um documento com várias recomendações e os promotores se incubiram de passar a determinação aos municípios pelos quais são responsáveis.
A partir da recomendação, os prefeitos ficam responsáveis por fiscalizar a carga horária de todos os profissionais de saúde do Município, sejam do quadro efetivo dos Municípios, do Saúde da Família, ou com qualquer outro vínculo; garantir a completude das equipes de saúde da família, determinando inclusive que qualquer membro da equipe, especialmente agente de saúde ou agente de endemias que se encontre em desvio de função, volte para sua função originária, com o cumprimento completo de sua carga-horária de 40 horas semanais, não admitindo carga-horária reduzida; garantir que não haja interrupção dos serviços de vigilância epidemiológica, mediante atividade de campo dos agentes e informação à população acerca da necessidade de combate ao vetor transmissor; garantir a existência de insumo para o tratamento de pacientes suspeitos de dengue nas unidades de saúde, assim como de equipamentos necessários (tensiômetro aferido pelo INMETRO); garantir os insumos necessários aos exames de verificação de plaquetas e hematócrito; assegurar a capacitação dos profissionais de saúde dos municípios para atendimento dos casos suspeitos de dengue, por intermédio da secretaria estadual de saúde, informando à ela sempre que for contratado profissional não capacitado e a qualquer momento que houver necessidade de tal treinamento; informar aos profissionais de saúde dos acerca da necessidade de notificação dos casos de notificação compulsória.
As prefeituras também ficam determinadas a trabalhar em parceria com a população dando conhecimento às lideranças comunitárias sobre o fluxo de atendimento dos pacientes com suspeita de dengue de cada região, a fim de que, em casos de apresentação de sintomas em horário fora do período de funcionamento das unidades de saúde, as lideranças informem à população a unidade de saúde mais próxima habilitada para receber pacientes;informem à população acerca das formas de combate ao vetor, mediante campanhas educativas, através das emissoras de rádio existentes nos Municípios, da orientação aos professores, para que trabalhem a matéria nas escolas, bem como clubes de mães, associações comunitárias, centros de convivência ou quaisquer outros parceiros.
Além disso, caso seja necessário, os municípios devem contratar pessoal para suprir necessidade temporária de excepcional interesse público; tomar as medidas administrativas e judiciais para que os agentes possam adentrar nos imóveis fechados, a fim de verificar a existência de foco e eliminá-lo. Nos lixões e aterros sanitários dos municípios devem ser tomados os cuidados necessários para que não existam focos do transmissor e que seja informado ainda os dias em que os municípios receberão os carros fumaçés, visto que os eles são eficientes no combate aos vetores transmissores adultos.
Para fazer a reccomendação, o Ministério Público se baseou nos termos do artigo 127 da Constituição Federal, que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Os promotores consideraram ainda o teor do artigo 196 da Carta Magna, segundo o qual a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Os serviços de vigilância epidemiológica compete ao Sistema Único de Saúde (SUS) mas, segundo a promotora de justiça Mariana Barbalho, a procuradoria Geral de Justiça considerou o princípio da integralidade da assistência, pelo qual as ações e serviços de saúde que integram o SUS devem ser garantidos ao usuário mediante conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. Na recomendação do Ministério Público, várias considerações foram levadas em conta.
Entre elas, a competência da direção municipal do SUS em executar serviços de vigilância epidemiológica e o papel do Município no Sistema Nacional de Vigilância em Saúde em registrar as doenças de notificação compulsória; o provimento da realização de exames laboratoriais voltados ao diagnóstico das doenças de notificação compulsória, em articulação com a Secretaria Estadual de Saúde; a captura de vetores e reservatórios, identificação e levantamento do índice de infestação; as ações de controle químico e biológico de vetores e de eliminação de criadouros; a gestão e a gerência dos sistemas de informação epidemiológica, no âmbito municipal. Com relação às notificações, desde 2006, através da portaria SVS/MS nº 5, de 21 de fevereiro, a dengue é incluída entre as doenças de notificação compulsória e o Rio Grande do Norte a tem tratado também como de notificação imediata.
A promotoria adverte que o não cumprimento da recomendação implicará na adoção de medidas judiciais cabíveis. Os municípios devem encaminhar à Promotoria de Justiça as informações pormenorizadas quanto a adoção das medidas administratrivas para o pleno atendimento da presente recomendação, ao final do prazo de dez dias. A promotora Mariana Barbalho disse não haver uma medida punitiva definida, mas que certamente serão adotadas, caso haja descumprimento. ‘‘Mas acreditamos que todos irão cumprir as determinações’’, declarou.
A partir da recomendação, os prefeitos ficam responsáveis por fiscalizar a carga horária de todos os profissionais de saúde do Município, sejam do quadro efetivo dos Municípios, do Saúde da Família, ou com qualquer outro vínculo; garantir a completude das equipes de saúde da família, determinando inclusive que qualquer membro da equipe, especialmente agente de saúde ou agente de endemias que se encontre em desvio de função, volte para sua função originária, com o cumprimento completo de sua carga-horária de 40 horas semanais, não admitindo carga-horária reduzida; garantir que não haja interrupção dos serviços de vigilância epidemiológica, mediante atividade de campo dos agentes e informação à população acerca da necessidade de combate ao vetor transmissor; garantir a existência de insumo para o tratamento de pacientes suspeitos de dengue nas unidades de saúde, assim como de equipamentos necessários (tensiômetro aferido pelo INMETRO); garantir os insumos necessários aos exames de verificação de plaquetas e hematócrito; assegurar a capacitação dos profissionais de saúde dos municípios para atendimento dos casos suspeitos de dengue, por intermédio da secretaria estadual de saúde, informando à ela sempre que for contratado profissional não capacitado e a qualquer momento que houver necessidade de tal treinamento; informar aos profissionais de saúde dos acerca da necessidade de notificação dos casos de notificação compulsória.
As prefeituras também ficam determinadas a trabalhar em parceria com a população dando conhecimento às lideranças comunitárias sobre o fluxo de atendimento dos pacientes com suspeita de dengue de cada região, a fim de que, em casos de apresentação de sintomas em horário fora do período de funcionamento das unidades de saúde, as lideranças informem à população a unidade de saúde mais próxima habilitada para receber pacientes;informem à população acerca das formas de combate ao vetor, mediante campanhas educativas, através das emissoras de rádio existentes nos Municípios, da orientação aos professores, para que trabalhem a matéria nas escolas, bem como clubes de mães, associações comunitárias, centros de convivência ou quaisquer outros parceiros.
Além disso, caso seja necessário, os municípios devem contratar pessoal para suprir necessidade temporária de excepcional interesse público; tomar as medidas administrativas e judiciais para que os agentes possam adentrar nos imóveis fechados, a fim de verificar a existência de foco e eliminá-lo. Nos lixões e aterros sanitários dos municípios devem ser tomados os cuidados necessários para que não existam focos do transmissor e que seja informado ainda os dias em que os municípios receberão os carros fumaçés, visto que os eles são eficientes no combate aos vetores transmissores adultos.
Para fazer a reccomendação, o Ministério Público se baseou nos termos do artigo 127 da Constituição Federal, que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Os promotores consideraram ainda o teor do artigo 196 da Carta Magna, segundo o qual a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Os serviços de vigilância epidemiológica compete ao Sistema Único de Saúde (SUS) mas, segundo a promotora de justiça Mariana Barbalho, a procuradoria Geral de Justiça considerou o princípio da integralidade da assistência, pelo qual as ações e serviços de saúde que integram o SUS devem ser garantidos ao usuário mediante conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. Na recomendação do Ministério Público, várias considerações foram levadas em conta.
Entre elas, a competência da direção municipal do SUS em executar serviços de vigilância epidemiológica e o papel do Município no Sistema Nacional de Vigilância em Saúde em registrar as doenças de notificação compulsória; o provimento da realização de exames laboratoriais voltados ao diagnóstico das doenças de notificação compulsória, em articulação com a Secretaria Estadual de Saúde; a captura de vetores e reservatórios, identificação e levantamento do índice de infestação; as ações de controle químico e biológico de vetores e de eliminação de criadouros; a gestão e a gerência dos sistemas de informação epidemiológica, no âmbito municipal. Com relação às notificações, desde 2006, através da portaria SVS/MS nº 5, de 21 de fevereiro, a dengue é incluída entre as doenças de notificação compulsória e o Rio Grande do Norte a tem tratado também como de notificação imediata.
A promotoria adverte que o não cumprimento da recomendação implicará na adoção de medidas judiciais cabíveis. Os municípios devem encaminhar à Promotoria de Justiça as informações pormenorizadas quanto a adoção das medidas administratrivas para o pleno atendimento da presente recomendação, ao final do prazo de dez dias. A promotora Mariana Barbalho disse não haver uma medida punitiva definida, mas que certamente serão adotadas, caso haja descumprimento. ‘‘Mas acreditamos que todos irão cumprir as determinações’’, declarou.
A DESPEDIDA DE ZÉLIA GATTAI
A foto de Fadhul, o cão da família, fez companhia a Zélia Gattai, em seus últimos momentos. Agora, ele vai assistir a volta definitiva da dona à tradicional Casa do Rio Vermelho, onde as cinzas da escritora farão, para sempre, companhia ao marido Jorge Amado, no jardim. A cerimônia de cremação foi realizada no domingo à tarde, em uma das capelas do Cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas. A entrega das cinzas à família está prevista para hoje.
Zélia morreu no sábado, aos 91 anos. A decisão de reunir a mãe e seu amor foi dos filhos de Zélia e Jorge Amado, João Jorge e Paloma Amado, que passaram a noite velando o corpo da escritora, recebendo amigos, lembrando coisas e casos. Pouco antes do seu falecimento, Zélia foi retirada da UTI e transferida para um quarto, onde passou os últimos instantes em companhia de integrantes das família.
Ao conhecer e se casar com Jorge, tomou a decisão de mudar pra Bahia, fato presenciado - e musicado - por Dorival Caymmi, nos primeiros versos, feitos de improviso, em que o escritor confessa o amor por Zélia. Paloma, abalada, deixou transparecer a dor da perda, e lembrou a fé de Jorge e Zélia, manifesta em personagens deles, como Pedro Arcanjo, um bedel que desmitifica a pureza caucasiana na elite baiana.
“Eles não conheciam limites materiais, e sei que já estão de mãos dadas em seu jardim”, comentou, emocionada. Ao optar por acompanhar seu Amado, a então militante comunista, nascida em São Paulo e descendente de italianos, assumiu o trabalho de revisar e corrigir os textos de um dos baianos mais lidos.
O filho, João Jorge, nasceu em 47 no Rio, quando ainda era deputado pelo PCB, e a filha Paloma três anos depois em Praga, durante o exílio na Tchecoslováquia, quando o partido se tornou proscrito. Em respeito à mãe, e aos ritos religiosos, eles usaram branco. Maurício, amigo e veterinário de Fadhul, recorda a tristeza do cão ao vê-lo: “ele estava desolado”.
Paulistana, filha de imigrantes italianos, Zélia conheceu o futuro marido, Jorge Amado, em 1945. Em 1979, aos 63 anos de idade, Zélia estreou na literatura, lançando o livro “Anarquistas, Graças a Deus”, em que relatou histórias da família italiana.
A escritora ocupou a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras (ABL).
Memorial
Paloma e João Jorge, confirmaram a intenção de criar um memorial em homenagem a seus pais, na tradicional casa da família, no Rio Vermelho. O prefeito João Henrique Carneiro (PMDB-BA), uma das muitas personalidades políticas que estiveram no velório de Zélia, anunciou sua adesão à proposta e disse que criará uma comissão municipal para apoiar o projeto. O dia chuvoso em Salvador não impediu que centenas de políticos, intelectuais e populares comparecessem ao velório, todos lamentando a perda de Zélia e ressaltando o papel de destaque que ela e Jorge Amado ocuparam na cena cultural baiana e nacional. “Os que conviveram com Jorge e Zélia sentem muito a falta que eles fazem”, disse o artista plástico Mario Cravo Neto.
Zélia Gattai morreu em decorrência de falência múltipla de órgãos, pouco antes das 17h de sábado. Estava internada desde abril. A saúde da escritora piorou após uma cirurgia para remoção de uma obstrução no intestino, que desencadeou problemas pulmonares e renais.
FILHO DE ELINO JULIÃO HOMENAGEIA O PAI
O projeto Seis e Meia de hoje traz um sentido especial. Para homenagear o compositor Elino Julião - completando dois anos de morte - seu filho Arakén, de 32 anos, preparou um show com as principais canções. A apresentação de Arakén Julião abrirá a noite que terá como atração principal o cantor e compositor Alex Cohen. “É um show de memória. A gente reuniu os músicos que tocavam com ele e eu cantarei as canções”, contou Arakén Julião.
Numa apresentação inédita em Natal, Arakén convidou os músicos Geraldinho Carvalho, Pedrinho Mendes e Álvamar, companheiro de Elino.
Para reunir o repertório, Arakén conta que foi tudo tranquilo, apesar do desafio. “A fã número um de papai é minha mãe (dona Veneranda), ela quem puxa a corda toda, e tenho que admitir que foi ela quem fez a maior parte do trabalho. Eu tive facilidade por já conhecer o repertório”, contou.
A facilidade que Arakén diz é a sua história com a música. Apesar de ser funcionário público, ele acompanhava seu pai nos discos e shows fazendo vocalização. “Eu já fazia a vocalização no coro e essas coisas de timbres e encaixes foram naturais. O difícil foi o desafio, confesso assustador”.
Para a noite, canções como “Puxando Fogo”, “Xodó do Motorista”, “Mercado São José” e “Rabo do Jumento” estão no repertório.
Para o futuro, o músico não prevê nada, só o prazer de cantar. “Papai já tem a ascensão dele e não quero alcançar sucesso nenhum. Fico mais confortável fazer apresentações uma vez ou outra e é mais pelo público, não quero viver disso. Meu único desejo hoje é deixar o repertório de papai vivo”, desabafou.
Para Arakén seu pai foi um músico com uma capacidade de compor incrível e uma facilidade de comunicação forte. “Papai foi um homem que tem méritos para permanecer na história da música brasileira. Apesar dele ter ficado escondido por uns tempos, as pessoas gostavam do trabalho dele. Acredito que ele é um grande talento potiguar. Não tenho pretensão de ser igual a ele jamais”, finalizou.
Depois do forró e do coco, entra em cena o pop e romantismo do compositor Alex Cohen, que traz para o palco o seu novo trabalho “Declaração”.
O disco foi produzido por Michael Sullivan, e é um espaço em que o artista mostra seu talento como intérprete, compositor, arranjador, guitarrista e tecladista.
Com total domínio das cordas de seu inseparável violão, guitarra e teclado, Alex Cohen apresentará no Seis & Meia várias músicas inéditas, entre elas “Declaração”, que dá nome ao disco.
O romantismo marca presença nos sucessos “Fim de Semana”, “Um Pro Outro”, “Ficar com Você”, “Tempo” e “Vai e Vem”. Além das regravações de “Ninguém Vai Tirar Você de Mim”, “Ninguém Vive Sem Amor”, dos The Fevers; e “Eu Queria Dizer Que Te Amo Numa Canção”, de Fernando Mendes.
PSB E PMDB CONCORDAM EM AMPLIAR A COLIGAÇÃO
Henrique Eduardo, Wilma de Faria e Garibaldi Filho fizeram um balanço das alianças no RN.
O PSB e o PMDB concordam que a aliança majoritária (que inclui o PT) seja ampliada para a coligação proporcional. A concordância entre os partidos surgiu consolidou-se sábado passado, numa reunião que contou com a presença da governadora Wilma de Faria e do prefeito Carlos Eduardo (PSB) e do senador Garibaldi Filho e do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB). Henrique Eduardo disse que agora, mais do que nunca, cabe ao PT resolver a questão.
O deputado federal explicou que pode até não ser a melhor opção, mas que pelo êxito do projeto de composição que assumiram os partidos da base do presidente Lula, todos concordaram em coligar proporcionalmente. Henrique Eduardo Alves informou que na conversa de sábado não foi tratada com o PMDB a possibilidade de algum membro do partido passar a integrar o governo estadual em substituição a algum secretário que deixará o governo na reforma que será realizada. “Como disse Garibaldi, esse assunto é proibido no PMDB. Não é hora de discutir isso. O importante agora é buscar a vitória eleitoral”, afirmou.
Henrique Eduardo Alves explicou que após tratarem do tema “coligação proporcional”; a conversa girou em torno das alianças em diversos municípios do Estado. Ontem, ao sair de uma reunião administrativa, a governadora Wilma de Faria informou que há a expectativa de que o PMDB e o PSB estejam juntos em 74 municípios potiguares. O deputado federal explicou que isso virá naturalmente, sem atropelos. “Se estamos fazendo isso na capital, por que não no interior?”, questionou.
Quanto à possibilidade da composição integrada por partidos da base do presidente Lula passar a contar com o apoio do deputado Robinson Faria (PMN), Henrique Eduardo informou acreditar que ele passe a apoiar a candidatura de Fátima Bezerra. “Tive uma conversa muito boa com ele. E acho ele fundamental para o projeto porque não agrega só quantidade, mas qualidade ao projeto”, disse, referindo-se a Robinson Faria.
O deputado federal disse também que assegurou ao presidente da Assembléia Legislativa que não há nada fechado para 2010 com relação a nomes para disputar cargos. E que isso só será discutido quando for o tempo certo até porque a composição de agora tem vários nomes que pleiteiam a candidatura ao governo daqui a dois anos. “Tenho simpatia pelo projeto dele (Robinson Faria) mas não é a hora de discutir isso”, avaliou.
Composição está consolidada em Natal, afirma Garibaldi Filho
Consolidada. É desta forma que o presidente do Congresso Nacional, senador Garibaldi Alves Filho, avalia a aliança formada entre PMDB, PT e PSB em torno da candidatura da deputada Fátima Bezerra (PT) à Prefeitura de Natal. Para Garibaldi Filho, não se trata de “acordão”, mas de uma composição para assegurar a Natal um melhor projeto político administrativo. “Por eu não ser radical, eu estou nesse palanque aqui que é, na minha avaliação, o melhor para Natal”. A entrevista foi concedida à Rádio 96FM, ontem pela manhã.
O senador argumentou que decidiu ingressar na composição porque ela traz a continuidade do governo de Carlos Eduardo e contará, para o futuro, com o apoio das administrações estadual (Wilma de Faria) e federal (presidente Lula). “Vou porque não é só o PT. É a própria Fátima. É o fato dela representar a continuidade da administração Carlos Eduardo. Ela tem uma perspectiva concreta de fazer o melhor para Natal”, afirmou, alegado que vai com todo entusiasmo para a campanha.
O senador contou que a composição foi possível a partir do momento que o prefeito Carlos Eduardo sinalizou com a possibilidade da governadora Wilma de Faria desistir de apoiar uma candidatura própria. Garibaldi Filho relembrou que a expectativa dele era que a composição fosse formada apenas por PT, PMDB e o prefeito. “O prefeito chegou à conclusão que a governadora poderia deixar de ter uma candidatura do PSB, como nós deixamos de ter a do PMDB, para apoiar uma candidatura do PT. E foi aí que se deu a convergência”, disse.
O presidente do Congresso explicou que não se trata de um acordo visando a sobrevivência política dos envolvidos, tanto que a questão 2010 não foi fechada. “Não é tentar engabelar o eleitor oferecendo obras e benefícios. Não tem nada disso. É um projeto”. E acrescentou: “As chances de vitória são muito grandes. Pela administração de Carlos Eduardo. Pelo perfil de Fátima. As pessoas precisam saber o que Fátima faz no dia-a-dia em Brasília. Natal precisa saber que ela tem acesso”. O senador observou ainda que não é o fato de deixar de ter candidatura própria que enfraquecerá o PMDB. “Nós poderemos ter uma composição agora, e em 2010 a gente pode ter um candidato a governador do Estado”, disse tratando o tema como hipótese.
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